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Transtorno de Personalidade Borderline

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O que é?

O "Borderline" ou Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), também conhecido como Transtorno de Personalidade Limítrofe (TPL) é uma condição mental caracterizada por padrões de humor, comportamento e relacionamentos instáveis. As vítimas deste transtorno revelam uma autoimagem instável e uma necessidade intensa de relacionamentos próximos.

Sintomas

Alguns dos sintomas comuns do transtorno de personalidade borderline incluem medo do abandono, impulsividade, instabilidade emocional, relacionamentos intensos e tumultuosos, insegurança, comportamentos autodestrutivos, entre outros. Estes sintomas podem levar à agravante de manter relacionamentos estáveis e consistentes.

A taxa de sucesso dos tratamentos para o transtorno de personalidade borderline (TPB) está dependente do tipo de pessoa, variando entre si e sendo influenciada por diversos fatores, como a gravidade dos sintomas, a resposta do indivíduo ao tratamento e a qualidade da relação terapêutica. Geralmente, o tratamento para o TPB pode envolver terapia psicológica, medicamentos e, em alguns casos, internamento clínico.

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EvoluçãoHistórica do conceito borderline

Contexto Histórico

O transtorno borderline emergiu como uma categoria diagnóstica mais amplamente utilizada na prática clínica psiquiátrica e psicanalítica na década de 1950, conforme mencionado por Masterson, em 1972. Inicialmente, a concepção do borderline era vaga e imprecisa, abrangendo uma variedade de sintomas que se estendiam desde o espectro "neurótico" até ao espectro "psicótico", incluindo distúrbios de personalidade.

No entanto, foi somente em 1953, através do trabalho de investigação de Robert Knight em "Estados Borderline", que o termo borderline começou a ser solidificado e a ganhar mais destaque na literatura psiquiátrica e psicanalítica. Knight empregava o termo "borderline" para descrever pacientes frequentemente encontrados em ambientes de internação psiquiátrica, que não se encaixavam claramente na categoria de psicóticos nem na de neuróticos.

Ao longo do tempo, este quadro passou a ser frequentemente identificado em adolescentes e jovens adultos, caracterizados por comportamentos impulsivos, autodestrutivos, uso de substâncias e sérios problemas de identidade. Notavelmente, há uma predominância significativa de casos no género feminino, representando cerca de 75% dos diagnósticos.

Tratamentos

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A terapia mais comumente recomendada para o TPB é a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que visa ajudar a pessoa a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento disfuncionais. Além disso, a terapia dialético-comportamental (TDC) é uma abordagem específica desenvolvida para o TPB que combina estratégias cognitivas e comportamentais.

 

Vários estudos estatísticos têm mostrado que muitas pessoas com Borderline experimentam melhorias significativas com o tratamento adequado. No entanto, é importante reforçar que o TPB pode ser um desafio, existindo casos que precisam de tratamento ao longo de toda a  vida para uma melhor gestão dos sintomas.

 

O trabalho de equipa entre o indivíduo e os profissionais de saúde mental, a consistência no tratamento e a abordagem multifacetada (que pode incluir terapia individual, terapia em grupo, medicamentos, entre outros) são fatores cruciais na medição do sucesso do tratamento. Cada caso é único, e a resposta ao tratamento pode variar. O acompanhamento regular com profissionais de saúde mental é fundamental para avaliar o progresso e ajustar as abordagens de tratamento conforme as necessidades.

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