Precisa-se de profissionais de saúde especializados em Borderline
A saúde mental é a chave para uma vida saudável e feliz.
Parte, por isso, de cada um, a devida consciencialização face às diversas doenças associadas ao tema, não deixando nenhuma para trás. Todas elas merecem atenção e ajuda.
De acordo com diversos artigos de investigação acerca da personalidade limítrofe, desenvolvidos pela CUF, a Universidade de Coimbra e artigos noticiosos da SIC, CNN e Expresso, o Transtorno da Personalidade Borderline (TPB) é uma condição psiquiátrica complexa, cuja prevalência é estimada entre 1% a 6% da população mundial.
A maioria dos diagnósticos recai sobre mulheres, representando cerca de 75% dos casos, enquanto os homens compõem os restantes 25%.
Um aspecto alarmante desse transtorno é a associação com o suicídio, com uma trágica estatística indicando que 1 em cada 10 pessoas que sofrem de TPB tiram a própria vida.
Comparativamente, o TPB atinge números significativos da população, superando em dobro as taxas de prevalência de doenças igualmente graves, como bipolaridade, esquizofrenia e doença de Alzheimer. A complexidade do TPB é agravada pela escassez de profissionais de saúde mental com formação específica nesta área. O psicodiagnóstico torna-se desafiador, podendo resultar em confusão com distúrbios como ansiedade, depressão, hiperatividade com défice de atenção ou mesmo doença bipolar, especialmente em situações de urgência.
A urgência na sensibilização deste transtorno é necessária e existe uma necessidade de um maior número de profissionais de saúde mental especializados. A compreensão inadequada do borderline contribui para o estigma do mesmo e perpetua a falta de recursos direcionados a este. Assim, poderás ver, de seguida, aspetos importantes, factos quantitativos e qualitativos, de modo a melhor compreenderes do que se trata o Borderline e números relevantes.
Sensibilização e contextualização factual
Constança Marques; Filipa Costa; Mafalda Lopes; Percinda Livongue; Rafael Moita